História
História de Porangatu
Situada no Norte de Goiás, Porangatu tem sua história marcada pela tradição de um povo feliz e hospitaleiro, as margens da BR 153 tem como principal cartão postal a Lagoa grande que fica no Centro da Cidade. Conheça Porangatu e se encante pela Capital do Norte de Goiás!
Lenda de Porangatu
Contam os antigos que em tempos idos, aqui vivia uma tribo dos índios Canoeiros; tinha uma índia muito bela, esposa de um dos futuros chefes da tribo. O tempo passou e aqui chegou João Leite e seus bandeirantes e entre eles um cativou o coração da jovem índia, o forte e valente Antônio. Começaram entre os arvoredos um lindo romance.
Não tardou, esse romance veio a ser descoberto e proibido, como também proibido seus encontros. Angatu e o jovem apaixonado não pensaram nos perigos que corriam e começaram, a se encontrar ás escondidas,e tudo ia bem para ambos, apesar de todas as pressões ao romance.
Um dia porém, os dois são levados à presença do chefe da tribo como castigo o moço é condenado a morrer flechado e o corpo queimado em uma enorme fogueira no meio da mata e ela seria obrigada a vê-lo morrer sem nada pode fazer, presa e cercada por guerreiros da tribo.
O jovem bandeirante amarrado a um tronco de árvore ao receber as flechadas mortíferas expira,e, suas últimas palavras são dirigidas à amada ¨Morro por Angatu¨. SEMINÁRIO
Cena I
N: Contam os antigos que em tempos idos, época em que os bandeirantes desbravaram o sertão havia em nossa cidade as margens da Lagoa Grande, uma tribo de índios Canoeiros, vivia nessa tribo uma bela índia de nome Angatu, seus cabelos esfoaçantes como a brisa, eram negros como as asas da graúna e sua pele morena eram macia como seda, Angatu era esposa do futuro chefe da tribo. O tempo passou chegou à tribo a bandeira de João Leite. Veio com ele um jovem for e e valente, chamado Antônio.
C: Sejam bem vindos à nossa tribo, sintam-se em casa.
J: Nós agradecemos sua hospitalidade, Cacique.
Cena II
N: Desde o momento em que seus olhos se encontraram nasceu no coração de Angatu e Antônio o amor.
Ant: Oh! Bela Angatu, amo-te e não conseguirei viver sem você, fujamos.
Ang: Não posso, amo-te, mas meu coração dói, pois nosso amor é proibido pelas leis de meus pais mesmo assim, nunca deixareis de te amar.
Ant: Ama-me?
Ang: Mais do que a mim mesmo.
C: Filha dos canoeiros o que faz aqui? E tu bandeirante, por que estas aqui? Pensam que me enganam? Pois vos proíbo de se encontrarem.
Cena III
Ant: Oh! Angatu flor do sertão, não posso viver nem mais um minuto sem ti.
(entra umas índias)
Ant: Eu vos imploro façaí-me um favor, diga a Angatu que a espero ás margens do lago.
In: Está bem, nos faremos isso.
(um tempo depois)
Ant: Será que ela vira? Não posso, mas agüentar nem mais um minuto sem Angatu.
Ang: Ó, bandeirante não consegui resistir e vim. Meu coração não é meu, pois ele lhe pertence.
Ant: Nosso amor é proibido, mas não temos outra escolha, continuemos a nos encontrar a escondidas.
N: Assim os dois amantes continuaram a se encontrar escondido, mesmo correndo todos os riscos.
Cena IV
N: Essa situação continuou até que eles foram pegos em flagrante e levados a presença do Cacique para serem julgados.
C: Por terem levado adiante esse amor proibido e terem continuado a se encontrarem eu ordeno você, bandeirante a ser morto a flechadas e o seu corpo queimado em uma fogueira. E a ti, índia Angatu, eu ordeno-a a ver seu amado ser morto sem nada fazer.
Cena V
N: O local marcado para execução e uma clareira. Lá já está Antônio e os outros índios Angatu é segurada por outras índias. O melhor guerreiro da tribo prepara seu arco e dispara a flecha, acertando-o coração do bravo bandeirante.
Ant: Morro por Angatu.
N: Assim aquele lugar passou a chamar-se Porangatu em memória do amor proibido entre Angatu e Antônio.